Linha 2013 do sedã chega reestilizada e com mudanças
nas versões a partir de R$ 53.620
O segmento dos sedãs compactos pode ser dividido em
três turmas distintas: a do baixo custo, a do espaço interno e a dos carros que
querem ser um degrau antes de modelos maiores. O Honda City faz parte desse último grupo, não tanto por ser
refinado – não entenda mal, o sedã não é um carro pelado ou mal-acabado –, mas
sim pelo preço. Entre os principais rivais, Ford New Fiesta Sedan e Volkswagen Polo Sedan, ele é o único
com preço inicial acima dos R$ 50 mil.
Essa situação persiste no modelo 2013 do Honda. A apresentação do carro à imprensa especializada, realizada no último dia 11, teve um ar de déjà vu: as mudanças na aparência se concentraram nos para-choques, na grade dianteira cromada, na lanterna traseira e no painel. O visual ficou idêntico ao do City tailandês, reestilizado no segundo semestre de 2011.
A Honda também tratou de enxugar o número de versões, de oito para quatro. Com a linha mais compacta, a versão LX ganhou freios ABS com EBD de série e sensores de estacionamento, enquanto a top de linha EX passou a englobar itens que eram exclusivos da antiga EXL, como sensores de estacionamento, hastes atrás do volante para troca de marcha, tweeters e bancos de couro. E todas as versões ganharam um tanque maior, de 47 litros. Em resumo, um processo muito similar ao feito com o Fit 2013.
Essa situação persiste no modelo 2013 do Honda. A apresentação do carro à imprensa especializada, realizada no último dia 11, teve um ar de déjà vu: as mudanças na aparência se concentraram nos para-choques, na grade dianteira cromada, na lanterna traseira e no painel. O visual ficou idêntico ao do City tailandês, reestilizado no segundo semestre de 2011.
A Honda também tratou de enxugar o número de versões, de oito para quatro. Com a linha mais compacta, a versão LX ganhou freios ABS com EBD de série e sensores de estacionamento, enquanto a top de linha EX passou a englobar itens que eram exclusivos da antiga EXL, como sensores de estacionamento, hastes atrás do volante para troca de marcha, tweeters e bancos de couro. E todas as versões ganharam um tanque maior, de 47 litros. Em resumo, um processo muito similar ao feito com o Fit 2013.
Recortes no para-choque
deixara o City mais agressivo no visual
O preço do City
2013 manteve a média do modelo anterior. A versão DX, de entrada e equipada com
câmbio manual, sai por R$ 53.620; a LX, com opções de transmissão manual ou
automática, custa R$ 58.990 e R$ 62.190, respectivamente; e a EX, apenas
com câmbio automático, tem preço de R$ 66.855.
O City
continua caro para o segmento. A título de comparação, o New Fiesta equipado
com ar-condicionado, freios ABS e trio elétrico sai por R$ 51.200. Já o Polo
Sedan, na versão de entrada 1.6, sai por R$ 48.250 e traz ar-condicionado, trio
elétrico e freios ABS. Em linhas gerais, não dá para afirmar que o City tem entre suas qualidades o
custo-benefício. O que faz dele líder, afinal?
Comparando, o Honda perde em dirigibilidade e
estilo para o New Fiesta, e em
acabamento e conforto para o Polo.
Aqui cabe até uma metáfora futebolística: enquanto o Ford tem a ginga de um
atacante veloz e o VW a classe de um meia-esquerda armador, o City está mais para aquele volante
que, se não brilha durante os jogos, mostra vontade, corre o campo inteiro, se
mostra polivalente e, o mais importante, não se machuca.
Se o City não se sobressai em nenhum
aspecto, ele oferece um item desejado por quem está atrás de um carro desses: a
opção de câmbio automático, algo não oferecido no Ford. Já o VW, por sua vez,
conta com a opção do câmbio automatizado i-Motion, mas que não oferece o mesmo
funcionamento suave das caixas automáticas tradicionais. Pesam ainda a
confiabilidade atrelada à marca Honda e a imagem forte que os carros japoneses
têm no Brasil. A receita do sucesso do City
está aí.
Os novos
para-choques garantem visual mais agressivo ao sedã, abusando de vincos. As
lanternas traseiras, com novo formato e dois refletores brancos, também ajudam
a dar novos ares ao carro. O interior continua confortável e com bom espaço
para os ocupantes, tanto na frente quanto atrás. O painel, agora com iluminação
azul, ficou com ar mais moderno. Nada, entretanto, que apague o estilo
conservador no geral.
Conservador também é um ótimo adjetivo para
qualificar a experiência atrás do volante. Avesso às emoções, o City revela um comportamento dócil e
correto. Não maltrata os ocupantes com sacolejos, sem que isso signifique um
comportamento similar ao de um barco: não há fortes inclinações em curvas, e o
carro transmite confiança nos desvios.
O motor 1.5 16V não passou por mudanças. Rende 116
cv com etanol e 115 com gasolina a 6.000 rpm, com torque de 14,8 kgfm a 4.800
rpm. Nas versões equipadas com câmbio manual, o propulsor – aliado à disposição
do motorista em trocar de marcha – dá conta do recado. Quando equipado com a
caixa automática de cinco marchas, contudo, o City tem desempenho mais sonolento. O câmbio, ao menos, apresenta
funcionamento suave.
Fonte: Revista Auto Esporte.
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